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Mais um 7 de setembro... E o Brasil, como anda?


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Nessa semana, no dia 7 de setembro, comemoramos mais uma vez a Independência do Brasil. Mas ao invés de falarmos de como nossa Pátria “conquistou a independência”, ou de como D. Pedro I disse “Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, diga ao povo que fico”, vamos conferir o relatório que será publicado pela ONU, através do PNUD, bem no dia de nossa Independência.

Neste relatório, entre outras coisas, a ONU sugere que a etnia é sim um fator decisivo de desigualdade social em países da América Latina, entre eles o Brasil . Este é um entre tantos problemas sociais de nosso continente!

 

O documento analisou os efeitos de duas décadas de reformas liberais na região e diz que elas acabaram resultando no aumento da desigualdade. Segundo o estudo, o desemprego na América Latina aumentou quase 2% entre 1993 e 2002, obrigando muitos trabalhadores a entrar para a economia informal, aumentando a tensão social.

No mesmo período de nove anos, a região latino-americana ficou ainda mais pobre em relação às regiões mais desenvolvidas do mundo, especialmente por causa do impacto de políticas comerciais mundiais para produtos agrícolas, que sempre privilegiam os países ricos. O estudo analisa também a desigualdade de renda e de riqueza no mundo inteiro, além de avaliar outras áreas como saúde e educação, constatando que a desigualdade no mundo é maior hoje do que há dez anos – a despeito do tão disseminado crescimento econômico. Como diversos países “em desenvolvimento” apresentaram crescimento econômico expressivo (caso do Brasil), é de se perguntar se crescimento econômico e desenvolvimento são sinônimos...

O fato é que o documento da ONU afirma que o aumento da desigualdade social em países mais pobres ocorreu apesar do crescimento econômico em algumas regiões do mundo, e pede medidas imediatas para alterar essa situação. Segundo o órgão internacional, os benefícios do desenvolvimento mundial, de forma geral, foram destinados aos países ricos e industrializados. O estudo alerta para os riscos de se ignorar a desigualdade, dizendo que se concentrar exclusivamente em crescimento econômico é uma forma ineficaz de alcançar desenvolvimento.

Será que alguém dará ouvidos? Se quiser saber mais sobre esse assunto, clique aqui!




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